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Guarapari é um dos destinos mais procurados pelos capixabas e pelos mineiros, a cidade possui infra estrutura completa para o turista. Muitas praias urbanizadas, com calçadão, quiosque, bares e restaurantes sempre muito baladados por turistas que procuram belas praias e excelência em serviços. Guarapari possui praias para todos os gostos, famílias, crianças e idosos sempre acabam encontrando seu lugar ao sol, águas claras e transparentes com areia monazíticas.

Na praia da Areia Preta, a praia mais famosa de Guarapari com areias escuras e ricas em monazita, com poder medicinal e alto teor de radioatividade, vê-se em seu final um barranco de cores variadas, passando do roxo, avermelhado até o branco. É a conhecida batinga, barro moldável, que serve para esculpir objetos.

Em Guarapari ainda encontramos oito cachoeiras, entre elas a cachoeira de Cabeça Quebrada, sem dúvida alguma um capricho da natureza, uma queda d’água com mais de vinte metros de altura é o atrativo principal do local que ainda dispõe de barzinho, área para camping etc. No caminho para a cachoeira tem-se contato direto com a natureza.

Quem vem a Guarapari, também não pode deixar de experimentar a famosa Muqueca de Guarapari que é servida com um capricho todo especial na preparação pelos melhores bares e restaurantes da cidade.

MANGUEZAIS

Eles existem na parte mais interna da península que abriga o centro da cidade e próximo à foz de alguns rios, como o Meaípe.

Além de serem “berçários” do mar, onde as fêmeas de peixes deixam seus ovos, entre as raízes típicas de mangues, aparecem os caranguejos e siris, essenciais à alimentação da população local.

OS MANGUEZAIS ESTÃO LOCALIZADOS POUCOS METROS ANTES DE ATRAVESSAR A PONTE, SENTIDO MUQUIÇABA – CENTRO.

LAGOA DE CARAÍS

Localizada dentro do parque Estadual de Setiba nas trilhas da Reserva, possui a cor avermelhada devido as suas raízes. Em tupi-guarani, ‘Carai’ é uma das muitas variedades de macacos no Brasil. Caminhando nas trilhas da reserva ecológica que margeia o mar, chega-se a esta lagoa de águas escuras, ladeada de areia, vegetação e uma grande pedra.

LAGOA DE MÃE-BÁ

Localizada na Rodovia do Sol, Meaípe.

LAGOA VERMELHA OU DO MILHO

Também situada na reserva ecológica de Setiba, perto das dunas de Ulé. Suas águas escuras contrastam com a brancura das areias que circulam.

Conheça os principais pontos de Mergulho em Guarapari

BELLUCIA

Profundidade: 18 a 27 metros/Visibilidade: 15 a 25 metros

Espécies encontradas: Sargos-de-beiço, coaras, badejos, garoupas, baiacus, chicharros, lagostas e polvos.

Melhor época: Dezembro a abril.

Distância da costa: 7 milhas

Histórico: Embarcação a vapor, de nacionalidade inglesa, com carregamento que era em sua maior parte de café, naufragou em 15/02/1903 ao colidir com uma baixa, quando em viagem de Santos para New Orleans.

Situação atual da embarcação: Encontra-se partido ao meio, estando proa e popa separados por uma distância de aproximadamente 100 metros, sendo praticamente impossível o reconhecimento completo do naufrágio em um único mergulho. A parte do navio onde situava-se a sala de máquinas encontra-se apoiada em areia, onde observa-se uma grande quantidade de ferros. Seguindo-se em direção a popa, observa-se, caído a bombordo, um dos mastros. A seção final do navio encontra-se bem mais inteira, observando-se, no final da embarcação, uma grande hélice e o leme parcialmente enterrados, mas ainda em seu local de origem.

Operadoras: Acqua Sub/Águaviva/Atlantes.

Observações: Ao programar o mergulho é bom que se verifique a maré, pois as correntes são freqüentes no local. O mergulho é indicado a mergulhadores com curso avançado PADI.

BEPO

Profundidade: 6 a 12 metros.

Resto do Cargueiro Bepo e alguns corais.

PRAIA DAS VIRTUDES

Profundidade: 5 a 9 metros.

Corais e peixes ornamentais.

ILHA DA RAPOSA

Espécies encontradas: Corais e várias espécies de peixes.

Observações: Para chegar até o ponto de mergulho, é necessário atravessar a nado um pequeno canal a partir da Praia do Morro ou da Praia da Cerca, e para mergulhar com cilindros é aconselhável utilizar o apoio de uma embarcação.

Durante o mergulho pode-se observar restos do Naufrágio do navio à vapor Bepo, a 8 metros de profundidade.

PONTA DO SIRIBEIRA

Profundidade: 5 a 9 metros.

Pequenas grutas, crustáceos e corais.

FARIA LEMOS

Profundidade: 7 a 12 metros

Visibilidade: 5 a 15 metros.

Melhor época: Dezembro a fevereiro.

Histórico: Navio cargueiro inglês com carregamento de barris de azeite e óleo. Não existem informações precisas sobre as circunstâncias do naufrágio, mas especula-se que a embarcação naufragou após colisão contra um conjunto de recifes próximo das Três Pedras, localizado em frente à Praia de Guaibura em Nova Guarapari.

Situação atual da embarcação: Conserva ainda estruturas que podem ser reconhecidas durante o mergulho, como o cabeço de amarração e um grande motor, a tubulação de vapor, duas caldeiras principais e a caldeira auxiliar. Grande quantidade de barris de azeite ainda permanece no local, assim como porcelanas, talheres, garrafas, peças de bronze e outros utensílios da embarcação.

VICTORY 8-B

Histórico: Embarcação de bandeira grega, com 89m de comprimento, 13m de altura e quase 4 mil toneladas, o Victory 8B foi apreendido em 1997 pela Companhia Vale do Rio Doce a pedido do Banco Central da Grécia. Abandonada por sua tripulação depois da apreensão, a embarcação ficou ancorada na entrada do Porto de Vitória com os barris de óleo a bordo, trazendo riscos de um acidente ecológico no local. Diante dos riscos apresentados, a SEAMA-ES, incluiu o Victory 8B no Projeto Recifes Artificiais Marinhos do Espírito Santo (RAM-ES), planejando sua reciclagem, limpeza, preparação e afundamento. Em 2002, a Fundação Cleanup Day, através de contrato com o governo, encarrega-se de dar seqüência ao Projeto, e em 03/07/2003 a embarcação foi finalmente afundada entre as Ilhas Rasas e Escalvada, em Guarapari.

Observações: Liberado apenas para mergulho contemplativo ou recreativo. Ainda não existe portaria específica que proíba atividades no local, mas existe legislação que proíbe o mergulho com alguns equipamentos.

Operadoras: Acqua Sub/Atlantes.

A História de Guarapari

A história conta que um missionário de Tenerife, a maior das Ilhas Canárias, província da Espanha, de nobres famílias da Península, Llarena, Loyola, Núñes e Anchieta e ainda soldado do grande santo Inácio de Loyola, arribou a estas terras brasileiras a 13 de julho de 1.553. Era o Apóstolo José de Anchieta. Depois de haver evangelizado em outros cantos deste País, veio para a Capitania do Espírito Santo ao lugar chamado Reritiba, hoje Anchieta (Padre Antônio Núñes). Foi em 1.569, quando o Padre José de Anchieta percorria as terras do Espírito Santo como visitador dos jesuítas, encarregado de estabelecer novas aldeias para catequese dos índios Goitacazes, Purus Tupiniquins e Aimorés, sendo uma delas a de GUARAPARI, que determinou o nascer desta povoação. Mas só em 1.585, portando 16 anos depois, é que o Padre José de Anchieta fundou a quarta e última aldeia em terras espírito-santenses, que recebeu os seguintes nomes:

ALDEIA DO RIO VERDE OU DE SANTA MARIA DE GUARAPARIM, VILA DOS JESUÍTAS, GUARAPARIM, GUARAPARI

Guarapari – Vocábulo de origem indígena, derivado de:

Guará – Garça ave (ibis rubra – nasce branca, torna-se cinza, volta embranquecer, e por fim, a sua coloração é vermelho-carmesim).

Pari ou Parim – Pesqueiro, lugar cercado para apanhar peixe, curral. Obs.: Para Saint Hilaire, em 1818 e Dameon, em 1879, Pári significava ‘laço’ ou ‘armadilha’. Para o Padre Jacomé Monteiro, em 1610 dizia que Parim significa ‘manca’.

No ano de 1.585, o Padre José de Anchieta fundou no alto da colina, uma capela que servia para residência dos padres em missão e catequese dos índios.A capela era dedicada a Sant’Ana ou Santa Maria. Depois desta última redução, o Padre José de Anchieta deixou de ser Provincial e Diretor e, extenuado, recolheu-se a Reritiba, aonde veio a falecer a 09 de junho de 1.597. Em 1.677, o donatário da capitania, Francisco Gil de Araújo, manda edificar na aldeia de Guaraparim uma igreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, por ser a padroeira da aldeia (hoje a ruína da igreja é patrimônio histórico).

Em primeiro de janeiro de 1.679, o Donatário Francisco Gil de Araújo eleva a Aldeia de Guaraparim à categoria de “Vila” e sua instalação sai em primeiro de março daquele ano. A comarca de Guarapari foi criada pela Lei Provincial de 1.835, compreendendo a mesma o Rio Itapemirim, Beneventes e Guarapary. Em 24 de dezembro de 1.878 Guarapari passou de vila a município, mas durante alguns anos ainda pertenceu à cidade de Anchieta. O serviço telegráfico foi inaugurado em 1.888.

A Lei Estadual de 19 de setembro de 1.891, sancionada pelo Juiz de Direito e Presidente da Província, Coronel Manoel da Silva Mafra, deu a Guarapari foros de cidade. Finalmente, em 29 de fevereiro de 1948, Guarapari teve sua Câmara instaurada. A lei nº 779, de dezembro de 1.953, fixa em três os distritos que compõe o município:

GUARAPARI-SEDE, TODOS OS SANTOS, RIO CALÇADO

O crescimento de Guarapari, no decorrer de sua história, foi realmente muito lento. Na década de 30 as casas não passavam de 250 unidades e, somente na década de 40 é que foi registrada a construção da primeira casa de veraneio. Até 1.952 Guarapari era lugar de difícil acesso, pois a travessia do canal ainda era feita através de balsa. Naquele ano foi construída a primeira ponte de madeira ligando o município aos acessos já disponíveis. Mas foi na década de 60 que Guarapari apareceu para o mundo turisticamente. Divulgada para os quatro cantos do mundo pelo Dr. Silva Mello, a cidade das areias monazíticas medicinais passou a ser referência mundial para o turismo saúde. Daí o título de ‘Cidade Saúde’.

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